Oi ppl, aí fica a tradução de mais umas páginas da autobiografia de Shania, o melhor seria lerem na página da autobiografia para conseguirem situar o excerto na obra (as traduções novas acrescentadas aparecerão com uma cor diferente para ser possível distinguirem), a obra completa e as novas traduções distintas estão em http://fromthismomentonshaniatwain.blogspot.com/:
FROM THIS MOMENT ON CONTINUAÇÃO DA TRADUÇÃO
( esta parte pertence ao capítulo do livro Why Look Back?)
FROM THIS MOMENT ON CONTINUAÇÃO DA TRADUÇÃO
( esta parte pertence ao capítulo do livro Why Look Back?)
"(...) a sentir-me impotente, com
um desejo impossível de satisfazer. Não quero que o meu filho tire conclusões
sobre mim com base em pedaços de memórias ou lembranças de outras pessoas, mas
sim no meu próprio coração e mente. Esta tem sido uma das razões principais por
detrás de ter decidido documentar a história da minha vida.
Pensei que talvez pudesse contar
uma versão mais moderada das minhas experiências, para que o leitor captasse a
essência do que minha vida tem sido, e ao mesmo tempo evitar falar sobre máguas
e focar-me mais em como eu lidei com elas no seu lugar. Embora tenha conseguido
lidar com a mágua na maior parte do tempo, outras vezes ela bate-me na cabeça.
Lutei um pouco com o facto de começar a escrever este livro sem contar toda a
história, mas não importa em que ângulo eu tentei isso, eu concluí que não há
nenhuma maneira de contar uma história com integridade, se não se tiver a convicção
de dizer isso sem se esquivar e se esconder durante todo o caminho. Foi
importante para mim explicar claramente o contexto e ainda estar convencida de
que tinha escrito uma autobiografia honesta. Sem enfrentar a explicação
dolorosa dos momentos mais difíceis, a história está meio vazia, uma
meia-verdade, e pode até acabar por ser enganosa, como resultado. A imagem é
digna de ser contada, se a sua intenção for compartilhar a verdade sobre si
mesmo, como se tornou assim, como pensava, e como pensa agora, depois de
aprender e o que é que aprendeu.
Quando disse a um amigo meu que
vivia uma vida muito interessante até agora e que estava a escrever a minha
autobiografia, ele disse-me que, embora tivesse muito para escrever sobre si
mesmo, o seu medo de magoar os seus sensíveis amigos e família, que estão
inevitavelmente associados à sua história, o levou a desistir de documentar a sua
fantástica jornada, enquanto ainda era prático, enquanto tantas pessoas que ele
conhece ainda estão vivas. Eu acho que a probabilidade de ele sobreviver, quase
toda a gente sabe, embora possível, não é muito promissora. Mesmo que o
fizesse, teria a capacidade de escrever a sua história, então? Deixando milhões
de pessoas que nunca poderão beneficiar da sua notável história."
(PÁGINAS OMITIDAS DA VISUALIZAÇÃO)
"(...) Abordar abertamente as coisas no momento em que
acontecem impede-nos de "ficarmos presos" mais tarde.
Eu estava infeliz. A minha vida tinha sido uma luta por
segurança, um lugar no mundo, a hipótese de seguir os meus objetivos. A partir
de uma idade muito jovem, cresci com a mentalidade de um sobrevivente, como um lutador
de boxe no meio do ringue, constantemente a rodar e rodar, pronta para esmurrar
alguém que viesse na minha direção. A vida não me ia derrubar! Eu tinha que o
fazer. Então não deixava ninguém se aproximar o suficiente para encontrar uma
fraqueza que me pudesse prejudicar. Vivi neste modo de sobrevivência durante a
minha vida adulta e ascensão da minha carreira musical. Muito tempo depois de alcançar
o sucesso e segurança, ainda mantive os meus duques de pé, pois ninguém me
disse que a luta tinha acabado ou que estava, pelo menos, entre rounds. Foi
cansativo viver neste estado de defesa, e além de isso ser cansativo, eu também
lentamente começei a sentir-me mais confiante de que a vida não estava
necessariamente a tentar bater-me o tempo inteiro.
O sino continua a tocar para o meu modo de
sobrevivência defensivo de vez em quando, mas eu praticamente não lhe respondo.
Agora eu achacho mais interessante tentar aceitar que os meus dias serão como
forem. Isso não quer dizer que me tenha tornado complacente. Acabei por
redirecionar essa força para encontrar as coisas divertidas.
Eu também já não transpiro com desconforto de
compartilhar o passado, o presente, ou a viagem ao longo do caminho. E não vejo
nenhum motivo para manter a minha história para mim mesma, como explicar a vida
dos meus pais, por exemplo, pode inspirar e dar força a muitos homens e
mulheres que sofrem lá fora e que podem relacionar-se e beneficiar dos desafios
dos meus pais , e da coragem que eles exibiram durante alguns dos momentos mais
difíceis. Seria uma vergonha as suas experiências de vida terem morrido junto
com eles. É melhor relembrar até mesmo a sua dor como uma fonte de inspiração
do que esquecê-los em vão. O meus pais eram pessoas conscientes com boas
intenções. Se estivessem vivos hoje para refletir sobre os anos em que os meus
irmãos e irmãs e eu crescíamos, eles podiam sentir que as suas boas intenções não
corresponderam às suas expectativas."
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