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segunda-feira, 22 de março de 2010

(as traduções passaram a ser exibidas nos posts normais)



Vídeos do CMT: Shania Twain - Greatest Stories

No primeiro vídeo, Shania fala sobre seu apreço pela música Coat of Many Colors, de Dolly Parton, que fala sobre uma menina cuja mãe costurou-lhe um belo casaco de retalhos, do qual a menina tinha muito orgulho. Para Shania, esta é a canção country mais importante e a mensagem transmitida não se aplica somente à menina e sua mãe, mas a qualquer pessoa.



Citação do Video:
"A canção country mais importante para mim… A primeira que me vem à cabeça é “Coat of Many Colors”. [É] uma canção da Dolly Parton… e teve um grande significado para mim enquanto crescia porque… é sobre… alguém que tem de ir para a escola… com… o que ela crê ser um belo… casaco… porque foi feito pela sua mãe… com retalhos [de outras roupas]… No entanto, quando chega à escola, riem-se, porque – é claro que – não está na moda e via-se que tinha sido feito em casa. Riem-se dela, porque é pobre e não tem dinheiro para comprar um casaco.
Por isso… eu identifiquei-me tanto com isso quando era criança… Ia para a escola, no Inverno, com botas de borracha… E os Invernos lá são mesmo, mesmo muito frios no norte de Ontário. Quando todos os outros tinham calçado de Inverno apropriado, e tu tinhas botas de borracha… a maioria das pessoas imaginaria que era por não teres dinheiro.
E o casaco de Primavera - frequentemente, vestia o meu casaco de Primavera no Inverno… e uma grande camisola ou algo do género… que me conseguissem afastar do frio do Inverno… Ou seja, eu identifiquei-me directamente com isso… pessoalmente… e dei valor a essa canção… não como compositora de canções, mas como criança, como pessoa… Por isso, significou muito para mim."

Já no segundo Shania fala solbre sua infância em meio à pobreza e ao frio castigante do Canada.



Citação do video:
… Sim, realmente, passámos por momentos muito difíceis lá, mas, sabes, quando vives no lá em cima, no norte do Canadá… com menos 30 ou 40ºC e não tens aquecimento em casa durante uma semana, porque não tens dinheiro para a pagar a conta. Faz mesmo muito frio! Sabes, é algo que não queres, mesmo… experienciar.
Sobre a comida… era [um problema] mesmo grande… frequentemente… não conseguíamos ir à mercearia, comprar comida… sobrevivíamos com muito, muito pouco… eu, literalmente, levava sandes de mostarda para a escola, só para encher a barriga… só para ter alguma coisa lá dentro… e também para que a professora não perguntasse porque é que não levava almoço...
Depois, quando voltava da escola, talvez houvesse uma sopa ou algo assim… definitivamente, não tínhamos o suficiente para que pudesse levar almoço para a escola e, normalmente, saía sem sequer ter tomado o pequeno-almoço. Por isso, posso dizer que foram tempos difíceis, não estou assim tão segura que lhes possa chamar de pobreza… mas, por outro lado, é tudo muito relativo.



Mark McGrath entrevista Shania em 2004

No vídeo, que data de 2004, Mark entrevista Shania acerca do álbum Greatest Hits, que acabara de ser lançado. Pelo que pude entender, os dois falam sobre a música que mais teve importância em suas carreiras, sendo para Mark a música Fly, e You're Still The One para Shania. Neste momento pode ser um tanto triste ver Shania falar sobre esta música, mas é importante lembrar que mesmo agora, a canção ainda representa um amor que supera pedras e montanhas. Não é pelo divórcio que o passado deixou de existir. A luta pela qual passaram os dois ainda é exemplo e You're Still The One está aí para lembrar-nos disso.
Mas, para compensar, confesso que foi ótimo ver as gargalhadas de Shania neste vídeo. O senso de humor dela é fantástico e contrasta perfeitamente com a sobriedade com que ela responde e comenta as perguntas e colocações de Mark.



Citação do video:
Mark: "Eu acho que, como nós sabemos, "Fly" foi uma canção muito importante para mim porque me introduziu nas rádios e é a minha favorita dentre o repertório. Qual a canção mais significativa para você?"
Shania: "You're Still The One"
Mark: "Eu ouço esta canção e uma lágrima chega aos meus olhos"
Shania: "Nãããão... dá um tempo"
Mark: "Eu sou muito sensível."
[Shania dá gargalhadas]
Mark: "A música é tão... Ela captura todo o sentimento da emoção."
Shania: "Tudo isso é muito legal. Sinto-me muito grata por isso, é muito legal. Acredito que há [...] bom pra mim nesta canção. Ela veio do meu coração. Não sei direito, mas esta é realmente uma canção que está sempre na minha mente (?) em geral. Então ela é importante."
Shania: "Bem... "Man I Feel Like A Woman" [...] Mas ainda tem tanto a ver comigo. Acredito que seja uma marca registrada, pode-se dizer. É bem o estilo da "Shania". Então, se você analisar todo o meu repertório, verá que cada canção fala de uma faceta diferente de mim, do meu "personagem", da minha personalidade. Porém..., todas elas estão presentes em mim a todo instante."



Em 2003, um ano animadíssimo para Shania, que podemos chamar até de “o” mais animado, Shania saiu pela América em divulgação do seu novo CD, “Up!”. Essa temporada foi marcada por um incrível show realizado na cidade de Chicago, sendo um dos pontos fortes de sua carreira e cativando e aliciando cada vez mais novos fãs. Mas isso a maioria de vocês já sabe.



Entrevista ao Country Countdown - 2003

A entrevista que mostro hoje foi realizada por Lon Helton no programa de rádio Country Countydown e foi ao ar em 30 de agosto de 2003, apenas algumas semanas depois de Shania ter realizado o show em Chicago, o que fez este ser o principal assunto da entrevista.
Outros pontos comentados, além do especial (que na época ainda não tinha virado DVD), foram os 10 anos de carreira que Shania completou no ano de 2003, o modo como Shania canta no palco em estúdio e o dueto feito com Dolly Parton na época. Entre outros assuntos, falaram também sobre Toby Keith, que integrava um trio com Shania e John Brannen, numa turnê chama Triple Play Tour em meados de 1993, bem no começo da carreira deles.

Programa de rádio Country Countdown, 30 de agosto de 2003


Lon: A cada semana, é claro, estou convidando uma mega-estrela do country que passa aqui pelo estúdio para me dar uma mãozinha na escolha dos melhores hits e nesta semana tenho o prazer de ter a meu lado Shania Twain.

Lon: Como você está?

Shania: Estou bem, e você?


Lon: Ótimo e, é claro, tenho estado assim durante estas poucas semanas desde que seu especial de TV foi ao ar. Aquele filmado em Chicago, é claro. Eu estava lá no público e devo te dizer que foi muito divertido.

Shania: Obrigada, pra mim também foi muito divertido, tive ótimos momentos.

Lon: É preciso ser muito famoso pra olhar em volta e encontrar algo como 55.000 ou 60.000 pessoas presentes.

Shania: Foi maravilhoso e só pra confirmar, havia 65.000 pessoas lá.

Lon: Uau, isso é fabuloso. Então, o que mais te agradou naquela noite?

Shania: O fato de que aquilo pareceu uma reunião de velhos amigos. Encontrar todo mundo foi tão excitante, o público cantava todas as músicas e eu me senti totalmente bem recebida de volta. Foi como uma festa particular.

Lon: Vou te contar que sou da parte sul de Chicago e de lá era possível ver você junto às 65.000 pessoas enquanto anoitecia, e o horizonte de Chicago estava tão limpo.

Shania: Foi uma noite especial para mim.

Lon: Pois é, foi muito, muito especial. E vejam, nós gostamos tanto desse assunto que ainda vamos falar mais sobre essa noite em Chicago e sobre como esse show foi somente um aquecimento para sua extensa turnê norte-americana que começa mesmo ao final de setembro.

Lon: O ano de 2003, é claro, marca seu 10º aniversário como uma cantora de discos gravados.

Shania: É verdade.

Lon: Olhando para o passado, quais são seus pensamentos sobre esses 10 anos de carreira?

Shania: Cara, têm sido 10 anos inacreditáveis. Ótimos 10 anos em que muitas coisas maravilhosas aconteceram. E hoje mesmo eu estava dizendo a alguém sobre como Toby Keith está indo tão bem hoje quanto estava no passado. E é maravilhoso ver que depois de todos esses anos ambos ainda fazemos nossas coisas e que ainda há muita coisa pra nos acontecer além desses 10 anos.

Lon: É claro. Poderíamos até dizer às pessoas que há dez anos atrás você e Toby estavam no mesmo patamar de iniciantes e que sairiam por aí fazendo várias coisas juntos pela carreira afora, visitando estações de rádio, fazendo shows e coisas assim.

Shania: Concordo

Lon: O que você pensa, passados dez anos, sobre a vitória de Toby na categoria de Entertainer of the Year no CMA?

Shania: Acho que Toby é um artista fabuloso. Acho que ele tem sido assim por muitos anos. A cada show ele sempre fazia uma ótima apresentação, e obviamente me lembro disso na Triple Play Tour que fizemos. Ele merece muito o prêmio de Entertainer of the Year.

Lon: Acho que provavelmente muitas pessoas viram você na última primavera cantando “Forever And For Always” no CMT Flameworthy Awards junto com Allison Krauss e digo que toda vez que te vejo cantando essa canção, você está sentada. Tenho certeza que deve haver uma boa razão pra isso. Por que você só canta essa música assim?

Shania: [risos] O engraçado é que antes de qualquer coisa, quando vou gravar um álbum no estúdio, eu preciso me sentar e permanecer assim o tempo todo. Foi assim em todos os meus álbuns.

Lon: Por quê?

Shania: Acho que é por causa de eu estar acostumada a sentar enquanto canto já que eu sento com meu violão para compor e acabo passando muito tempo cantando sentada. Fico mais confortável assim. Então, é tão instintivo para mim. É claro que o público de TV não sabe disso e provavelmente fica surpreso em me ver sentada, mas é algo que eu sempre faço nos meus shows. É algo que gosto tanto que preciso fazer sempre.

Lon: Interessante.

[uma versão acústica de FAFA é executada]

Lon: Fiquei sabendo que vocês duas [está falando de Allison Krauss] fizeram parte do novo projeto em tributo a Dolly Parton. Isso já estava planejado ou pronto antes do CMT Awards ou a premiação foi o que proporcionou essa participação?

Shania: Não, isso tudo aconteceu ao mesmo tempo. Eu quis ter Allison e o Union Station no show independentemente dessa gravação. Pra mim FAFA combina com Allison e o Union Station porque é um tipo de canção muito profunda e sentimental em que você se emociona. É uma canção forte, mas profunda antes de tudo. E quanto a Dolly Parton, você sabe, eu sempre fui uma enorme fan e ela sabe disso. É muito claro, eu sei porque digo isso o tempo todo, então ela sabe que sou uma grande fan. E é claro que ela está bem concisa disso e me perguntou se eu gostaria de cantar no álbum. Eu disse “é claro!”, estando tão ansiosa quanto eu poderia estar de cantar “Coat of Many Colors”, canção que, você sabe, sempre foi uma grande inspiração pra mim. Então, ela disse que se quisesse mesmo cantar essa canção, ela seria minha então. Dolly fez tão bem a finalização inserindo alguns vocais de fundo na música, o que confortou minha mente. Foi uma emoção sem tamanho, estou realmente feliz com o modo que se deram as coisas.

Lon: Mal posso esperar para ouvir, é claro, o Tributo a Dolly Parton chamado “Just Because I’m A Woman” (“Só Porque Sou Uma Mulher”), que será lançado dia 14 de outubro.

Lon: Um pouco antes, nós estávamos falando sobre seu grande show na cidade de Chicago. Mas achei legal também você passar algum tempo passeando por Chicago, fazendo outras coisas além de se preparar para o concerto.

Shania: Eu passeei, você sabe, pra mudar um pouco. Eu geralmente não faço isso quando visito cidades, então quis andar por Chicago um pouco, entende? Uma das coisas mais especiais que fiz foi visitar o Kid’s Café Location (Casa Café das Crianças), uma casa de caridade que eu ajudo a manter através do Second Harvest Food Bank (Segundo Banco para Doações de Alimentos). Nós fomos capazes de arrecadar muito dinheiro àquela noite no show, porque tivemos cabines do lado de fora para que as pessoas fizessem doações. E lá dizia que se você fizer uma doação, eles ganham um bilhete para poder subir no palco e tirar uma foto.

Lon: Isso foi muito legal. Quando eu estava andando pela multidão pude notar isso.

Shania: Sim, sim.

Lon: Então, você doa um dólar, e eles ganham uma foto.

Shania: Eu sorteio um bilhete e a pessoa sobe no palco para um retrato.

Lon: O mais recente sucesso de Emerson Drive é “Only God Could Stop Me From Loving You” (“Só Deus Pode Me Impedir de Te Amar”), escrito por seu marido Mutt Lange em 1994, e seu primeiro verso é “nós vimos a lua no Colorado, fizemos músicas no Tennessee”. Então, eu preciso saber, isso é sobre vocês?

Shania: [risos] Oh... não, provavelmente não. Ele nunca disse isso, nunca me falou sobre isso. Acho que poderia ser sobre alguém que ficou no passado, mas não foi escrito para mim.

Lon: Ele já tocou essa canção para você?

Shania: Oh, sim, sim. Ele sempre toca seu trabalho pra mim. Sim.

Lon: Mas é algo que ele esconderia de você? Ou vocês já conversaram sobre isso?

Shania: Não, acho que definitivamente ele escreveu essa canção para um homem. Lembro que ela não foi intencionada a mim. Às vezes ele toca pra mim suas idéias e pergunta o que eu acho delas, se gostei delas, se são algo de qual eu gostaria de participar ou não, ou se dará certo de outro jeito. Ele toca algo e eu digo “Pra quem você está escrevendo? É algo que você gostaria que eu participasse?”, porque eu gosto de pega-lo antes que ele fique com outros artistas. Se eu gostar mesmo da idéia, eu me intrometo na hora para poder pegar essa idéia e daí, você sabe, ela fica sendo minha. Mas como isso é recíproco e ele faz assim comigo também, acaba sendo muito engraçado.

Lon: Reba McEntire veio aqui não faz muito tempo e disse o seguinte:

[Uma gravação da Reba é executada] “Shania e eu viramos ótimas amigas e foi tão legal, tão delicado me deixarem presenteá-la com o prêmio de Entertainer of the Year. Eu a chamei de novo na Suíça, conversei com ela e esse é o tipo de coisa especial que eu nunca irei esquecer; poder partilhar do sucesso das outras pessoas, porque eu sempre fui uma grande fan dela.”

Lon: Isso foi muito legal.

Shania: Muito legal mesmo, ela é maravilhosa.

Lon: Você teve mais oportunidades de conversar com ela desde então?

Shania: Bem, desde que nós nos encontramos cara à cara... é engraçado, porque na maioria das vezes nós artistas só nos vemos em premiações, porque ficamos sempre juntos e é onde você consegue por o papo em dia. Mas eu tenho certeza que a vi de novo não muito depois. Lembro que um dos meus shows favoritos em toda vida foi um show da Reba que aconteceu antes de entrar realmente em turnê, quando ainda estava começando a carreira de cantora com discos gravados. Foi tão divertido vê-la no palco, é realmente maravilhosa.

Lon: Nós estávamos falando sobre seu grandioso show a céu aberto em Chicago para mais ou menos 65.000 pessoas. Foi como andar de bicicleta? Quer dizer, foi fácil de lembrar e pegar o jeito mesmo depois de anos sem fazer?

Shania: Sim, fazia três anos e meio desde que eu tinha feito o último show. Não esperava ficar nervosa, porque o palco é onde eu me sinto em casa, onde me sinto mais confortável. Subir lá no palco e ficar com pessoas que estão lá pela mesma razão que você, pessoas com quem você se identifica, para compartilhar a mesma alegria, é realmente como estar com amigos. Não estava nervosa, afinal. Claro, você precisa dar o seu jeitinho estando em um novo palco, porque aquele palco de Chicago foi feito especialmente para esse show. Então foi minha primeira e última vez naquele palco.

Lon: Uau.

Shania: Então foi uma coisa nova, uma experiência nova.

Lon: E gigantesca.

Shania: Era um palco muito grande. Mas sabe, já que eu estava confortável no palco do show, isso não foi um problema.

Lon: Quero lembrar a todos que a turnê de Shania começa em setembro e para ver a lista completa com as datas dos shows, basta acessar www.shania-twain.com.

Lon: Um pouco antes falávamos sobre seu show em Chicago e sobre o fato deste ter sido seu primeiro show em três anos e meio. Houve alguma coisa difícil para você retomar em todo o processo?

Shania: Realmente não. Sabe, é incrível, realmente incrível como tudo flui naturalmente. Minhas apresentações são muito interativas e eu conto bastante com público para que o show dê certo. Como quando vou dizer ao público se ao fim de uma canção passo direto para outra ou tiro uns minutos para parar e pensar, tudo depende do público. Eles ditam o andamento do show porque nesse sentido nada está ensaiado ou coreografado. É muito fácil seguir assim, e me agrada muito continuar o show e não ter pensar nessas coisas, não sobrecarregar minha mente. Então eu só chego lá e faço o show naturalmente.

Lon: Um assunto do qual quero conversar mais é a caridade de você tem feito ou irá fazer durante a turnê. Fale-nos sobre o Kid’s Café.

Shania: Bem, é algo que eu levo muito a sério na minha vida pessoal. Meu sonho quando criança sempre era crescer e poder doar geladeiras cheias de comida para as famílias necessitadas, o que eu achava ser o melhor jeito de ajudar essas famílias a dar de comer para as crianças. Eu cresci ao norte de Ontário e todos lá tinham uma geladeira e eu pensava que se você pudesse abastecer sua geladeira para o inverno, tudo ficaria bem. Então, era um tipo de sonho meu poder abastecer as geladeiras das pessoas. E isso pode se tornar real e muito eficiente se você pensar um pouco e tiver em vista uma organização como o Second Harvest Food Bank (Segundo Banco para Doações de Alimentos). Eles têm um programa de ações com um projeto chamado Kid’s Café focado nas crianças, que são o meu interesse específico no caso. É um projeto muito importante para mim e acho que dos meus shows, não é importante só o dinheiro que arrecadamos, mas também o fato de chamarmos a atenção para essa questão. Acho que grande parte da solução está em chamar a atenção do publico em geral.

Lon: É um projeto confiável com toda certeza. Quem quiser mais informações sobre o Kid’s Café, pode acessar www.secondharvest.com.

Lon: Vince Gill foi meu convidado há alguns meses e aqui está algo que ele disse sobre você:

[Uma gravação de Vince Gill é executada] “Tive a chance de sentar ao lado de Shania por talvez uma hora e conversar com ela, e foi realmente um espaço de tempo gasto prazerosamente. Amy e eu nos sentamos junto a ela e todos nós ficamos conversando. Posso dizer muitas coisas sobre ela; carrega uma ótima mente sobre os ombros, sabe o que quer, sabe quem ela é, uma incrível somatória de adjetivos positivos.”

Shania: Isso é... uau... Muito legal poder sentar-me e somente conversar, como uma pessoa normal. Sabe, porque nos bastidores há sempre pessoas em volta e não há realmente oportunidade de ficar íntima de outros artistas. Essa foi uma chance excepcional; sentar numa salinha de uma casa e só conversar sobre a vida e outros assuntos, e foi algo realmente especial, porque eu representei Mutt na ocasião. Tenho certeza de que Mutt teria amado estar lá, porque ele admira mesmo muito o Vince. Ele o adora, nós dois adoramos. Claro, ele é um lindo cantor, um ótimo compositor e teria sido muito divertido se nós dois estivéssemos sentados lá, com os dois casais juntos proseando, mas mesmo não estando, foi realmente ótimo ficar na companhia deles. Acho que nos representei bem, a Mutt e eu, para o primeiro encontro. Eu já tinha dito “oi” pra ele no passado, mas posso dizer que se tivéssemos nos conhecido antes, hoje nós quatro seríamos bons amigos.

Lon: A próxima música na 6ª posição do Countdown é uma canção sua. Fale-nos sobre como foi escrever Forever and For Always.

Shania: Essa canção chegou de um jeito engraçado, porque foi uma canção com a qual passei muito tempo sozinha. Mutt e eu começamos a escrevê-la juntos, então cada um provavelmente colaborou igualmente com todo o álbum. Mas essa foi uma canção que eu tinha tocado só pra mim durante toda a gravidez. Bem, estávamos realmente centrados nesse álbum, então, como eu disse, passei muito tempo com essa música. Só eu, meus pensamentos e meu violão. Ficava apenas cantando a melodia, com suas pausas e falsetes. Isso foi algo que eu fiz por mim. Poderia ter me sentado no piso de um grande salão vazio junto ao meu violão e composto essa melodia, para depois juntos, Mutt e eu, colocarmos uma letra nela, como uma equipe. Essa é uma das minhas canções favoritas no CD, é uma canção muito íntima para mim.

Lon: Fiquei sabendo que seu filho Eja completou 2 anos e imagino que ele está na estrada junto com você.

Shania: Ah sim, meu filho nunca se separa de mim. Eu o mantenho grudado, porque você sabe, agora sou a mamãe, então eu gosto de estar junto dele o maior tempo possível.

Lon: Bem, me lembro que da última vez que saiu em turnê por um longo período, você levava seu cavalo junto para todo show que fazia. Está conseguindo fazer isso nessa turnê?

Shania: Bem, agora que tenho um filho, não sobra mesmo tempo para levar meu cavalo comigo. Eu me divirto só de lembrar da última vez. Era tão divertido cavalgar todo dia em um novo lugar. Foi uma aventura de verdade aquela turnê. Mas é claro que agora vou passar o tempo com meu filho, o que estou amando fazer, porque há cada momento maravilhoso em ser mãe, que me divirto a cada instante gasto com ele.

Lon: Você tem viajado muito nesses meses de preparação para a turnê, com todas essas participações especiais em programas. O que te motiva e te leva a continuar com essa exaustiva tarefa? Não seria mais fácil só pensar que, tendo vendido 34 milhões de discos, não há mais nada para provar aos outros e que não é necessário fazer tudo de novo, todos esses passos que, você sabe, trouxeram Shania Twain para o ponto em que chegou.

Shania: Sim, às vezes não é fácil, porque eu preciso superar qualquer desafio que já enfrentei nessa indústria há muito tempo quando no álbum “The Woman In Me”. Precisei realizar verdadeiras conquistas pessoais, desafios da indústria no meu último álbum Come On Over. Eu esperava trabalhar duro e ver o qual longe eu iria chegar. Foi uma conquista pessoal e agora tenho um desafio diferente. Quero me divertir. Quero curtir o que está acontecendo comigo, assim como tem sido. Não quero olhar pra trás daqui a dez anos e ver que não foi assim.

Lon: É o que nos passa Come On Over.

Shania: Absolutamente. Quero curtir isso e quero curtir a vida ao mesmo tempo. Não quero ficar estressada, então tento buscar um ritmo. Posso mesmo tentar me divertir com todas as coisas ao mesmo tempo, e este é meu desafio de agora em diante.

Lon: A turnê começa em 25 de setembro em Hamilton, e imagino que você está mesmo ansiosa para isso.

Shania: Sim, tenho um monte de coisas legais planejadas e espero que essa turnê seja claramente diferente do último show, pois haverá novas características. Estou aguardando cada vez mais excitada pela presença de todos.

Lon: Muita sorte com tudo e foi ótimo ter você aqui. Obrigado por me ajudar com a listagem dos hits.

Shania: Obrigada e se cuide.



Entrevista ao FashionTV

A entrevista foi gravada no dia 14 de setembro de 2007, no Arena Club, mas só foi ao ar em outubro.



Citação do video:
"FashionTV: Uma das artistas campeãs de vendas mundiais na história, Shania Twain conseguiu vender mais de 41 milhões de cópias só nos EUA, e está em turnê novamente para promover sua nova fragrância Shania Starlight... o sucessor do seu auto-intitulado Shania by Stetson.

FashionTV: Como é viajar por aí afim de promover uma fragrância?

Shania: É ter menos pressão, porque não há realização de performances, você não precisa... é muito fácil. Fácil e divertido, um prazer só.

FashionTV: Em que área da indústria de moda e beleza você gostaria de atuar?

Shania: No momento estou só com o perfume mesmo, mas passear um pouco por outras áreas e me diversificar é com certeza divertido.

FashionTV: Se você fosse criar alguma coisa para a indústria da moda, o que você desenharia? Como iria se chamar? Que visual teria?

Shania: Eu sempre quis fazer uma linha de maiôs, mas teria de ser há uns 20 anos atrás. Não teria como criar isso hoje em dia.

FashionTV: Mas isso não é verdade. Mulheres de todas as idades usam maiôs.

Shania: Não é assim também., mas eu sou tão insegura quanto qualquer um. Eu não gosto, você entende, de mostrar minhas celulites. Eu teria de pensar sobre isso. Não é uma coisa em que conseguiria passar para os outros algo mais do que o fato de eu estar curtindo a experiência e eu poderia perceber em algum momento que teria sido legal ver outras áreas e fazer outras coisas.

FashionTV: Anos atrás o traje escolhido para a música country era um chapéu e botas de cowboy, um jeans e algo original do momento. Quero dizer, agora tudo é mais glamuroso que antes. Seus colegas estão vestindo, estão usando nomes da alta costura, parecem muito bem nos clipes musicais, no palco, no tapete vermelho, o que aconteceu? ...e você é responsável por grande parte dessa mudança.

Shania: Acho que a alta-costura tem ganhado realmente um grande espaço na cultura pop, então precisamos dar certa atenção a isso. Precisamos entender que nossos fãs têm gostos diversos. Eu não sou tão vítima da moda pra saber sempre o que estou vestindo. Não sei que botas são essas. Não sei nada, reconheço...

FashionTV: Essas são botas de muita classe.

Shania: ... São sim, e são de um dos maiores designers. Tudo que eu estou usando é de um designer, mas não saberia dizer qual é."



Artigo publicado no ano de 1999

“O sucesso avassalador de Shania Twain”


Autor: Janet Cawley
Data de publicação: agosto de 1999
Fonte: www.TeamShania.com
Tradução: Paulo Twain

Se o destino de Shania Twain estava traçado na música, ele mesmo se parece com um clássico do country: vivendo em pobreza extrema, cantando em clubes noturnos quando criança, seus pais morrendo em um acidente de carro, tendo de criar três irmãos mais novos, sendo que acabara de sair da adolescência. Mas diferente de muitos sucessos de Nashville, esse country teria um final feliz: uma invejável carreira que inclui dois álbuns multiplatina e um casamento com um famoso produtor do rock.

Sem falar do rosto perfeito de modelo, um corpo capa da Cosmopolitan e uma umbigo tão famoso que praticamente possui seu próprio fan clube. Ao mesmo tempo forte e sexy, atrevida e séria, essa cantora canadense deixou seu estilo único marcado por toda a indústria da música country. Nove anos atrás ela trocou seu nome de batismo Eilleen por Shania (pronuncia-se Shu-NYE-uh em inglês) que significa “Estou no meu caminho” na língua nativo-americana Ojibwa de seu padrasto. Agora ela está há bastante tempo com esse nome. Shania Twain, esse nome deu-se sorte.

Não que alguma coisa em sua jornada ao sucesso tenha sido fácil. Nascida em 28 de agosto de 1965 em Windsor, Ontário, ela foi a segunda de três filhas de Sharon e Clarence Edwards, que se divorciaram quando nasceu Shania. Sharon pegou as filhas e se mudou para a pacata cidadezinha de Timmins, Ontário, cerca de 500 milhas ao norte de Toronto, onde quatro anos depois se casou com Jerry Twain, um nativo Ojibwa. Jerry adotou as garotas (Sharon e ele tiveram dois filhos mais tarde), e Shania considera-o seu próprio pai. “Eu nunca me referi a Jerry como meu padrasto”, ela disse à revista Maclean. “Também nunca me referi a Clarence como meu pai. Jamais me preocupei por não ter tido contato novamente com a família dele”.

A família de Shania era fortemente unida, mas trabalhava arduamente para sobreviver. Shania havia comentado sobre os períodos em que eles tinham pouca comida e as crianças tinham de levar sanduíches de mostarda pra escola ou agüentar em casa por dias só a pão, leite e açúcar queimado na panela. Sua mãe lutou contra a depressão, e quando já não havia comida, “ela não conseguia sair da cama. Não queria encarar a nova manhã”, disse Shania. “E houve muitas manhãs como essa”.

Mas ela nunca pareceu coagida frente às circunstâncias. “Eu reconheço que como uma criança, eu não me via na pior das situações”, ela disse à revista Chatelaine. “Nós nunca fomos sujos para a escola ou com roupas rasgadas. Então quando via uma criança que estava suja, eu sabia que ela não tinha os mesmos pais amorosos que eu tinha”.

O pai de Shania a ensinou como caçar e montar armadilhas, e quando seus pais abriram uma firma de reflorestamento, ela virou uma especialista em serras elétricas. (Anos mais tarde, desafiada para um concurso de corte de árvores, conseguiu deixar seus concorrentes - literalmente - comendo poeira).

Apesar da situação precária, uma coisa sempre tocou em sua alma: a música. Foi ainda quando Shania tinha 3 anos, e cantava apenas cantigas de roda, que seus pais perceberam seu imenso dom para música. E devido a forte limitação financeira da família, eles puseram-na pra trabalhar precocemente.

Quando Shania tinha 8 anos começou a cantar em clubes noturnos de Timmins - mas só depois do último aviso, já que era jovem demais para se apresentar legalmente enquanto bebidas alcoólicas estavam sendo servidas. Assim, a garotinha ia dormir e seus pais a acordavam à meia-noite para levá-la aos clubes.

Se essa vida parece dura para uma criança, Shania aparentemente não pensa assim. “Eu acho que começar jovem foi uma coisa boa”, disse ela a Cosmopolitan. “Porque se eu não tivesse começado desde cedo, não sei se teria a coragem de enfrentar os palcos. Na época eu era uma adolescente, isso era como um outro mundo”.

Como uma garota, ela também cantava com grupos de rock e escrevia suas próprias canções. Depois de completar o colegial, mudou-se para Toronto, pronta para começar sua carreira. Foi então que a tragédia ocorreu.

Em 1987, seus pais foram mortos numa colisão frontal com um caminhão que transportava toras de madeira. Já que sua irmã mais velha já possuía sua própria família, Shania, então com 21 anos, foi destinada a cuidar de sua irmã de 18 e seus irmãos de 14 e 13 anos. Ela imediatamente deixou sua carreira de lado e mudou-se com a família para Huntsville, Ontário, onde arranjou um emprego como cantora e dançarina no Deerhurst Resort, fazendo seis apresentações por semana. “Foi como ser jogada no fundo do poço e ainda ter de nadar”, disse ela sobre sua repentina transformação em uma substituta familiar. E novamente viu-se batalhando para sobreviver até o fim do mês.

“Quando me mudei pela primeira vez com as crianças, o que nos fez falta na casa foi a água, que não havia”, relembra ela. “Então precisávamos ir ao rio pra tomar banho. Isso era tão primitivo. Foi mesmo um recomeço terrível”.

Mas “há uma parte em você que fica desesperada pra superar isso”, ela explicou à Glamour. “E eu estou certa de que [estar na pior] foi o que me deu a garra necessária para vencer - o fato de eu não querer passar fome pelo resto da minha vida”.

Em 1990, a esperança surgiu no horizonte. A irmã e os irmãos de Shania estavam todos formados e já tinham se mudado, deixando-a finalmente livre para se concentrar na carreira. Foi então que ela deixou de ser Eilleen pra ser Shania e rapidamente provou ser verdadeira a razão do nome - ela estava em seu caminho.

Com a ajuda de um agente amigo, Shania gravou uma fita demo de canções que havia escrito e enviou-a para Nashville, onde despertou grande interesse. Um acordo com a Mercury Records foi oferecido a ela, e seu primeiro álbum, intitulado Shania Twain, foi lançado em 1993. Mesmo vendendo apenas 100.000 cópias, seu vídeo sexy com a canção “What Made You Say That” - em que ela revelou seu, hoje famoso, umbigo - atraiu muitos olhares. Um fan instantâneo foi o produtor musical sul-africano Robert John “Mutt” Lange, que já havia trabalhado com artistas do porte de Def Leppard e Bryan Adams. Ele telefonou a ela e perguntou se poderia ouvir mais de suas músicas, então a dupla deu inicio a um relacionamento pessoal e profissional à distância. “Mutt estava tão afinado criativamente comigo”, lembra ela. “Ele é mesmo um grande fan do country, e mesmo antes de saber disso, começamos a compor músicas ainda no telefone”.

Em junho de 1993, três meses depois da primeira conversa, eles se encontraram pela primeira vez na Fan Fair, um evento da música country que acontece em Nashville. Seis meses depois, eles se casaram no Deerhurst Resort.

Mutt, que tinha a reputação de ser o mais obcecado pelo anonimato, foi quem produziu o segundo álbum de sua esposa, The Woman In Me, contendo dez canções em que ele foi co-autor, vendendo 11 milhões de cópias (com os sucessos “Any Man of Mine” e “Whose Bed Have Your Boots Been Under?”, entre outros). O casal continuou cooperando, com Shania dizendo que suas obras compostas são “um passatempo pra nós - algo que gostamos de fazer juntos, como jogar tênis”.

“Nós nos damos muito bem assim”, disse ela a Cosmo, “e acho que quando você ama alguém e é correspondida, essa vulnerabilidade ajuda a ser mais criativa”.

O próximo triunfo de Shania foi Come On Over, o álbum de 1997, com a balada romântica “You're Still the One”, escrita sobre Mutt e “o sentimento lindo que nós construímos contrariando todas as expectativas negativas”. (A canção também inspirou outro notável vídeo com Shania e um sexy rapaz que se enrola em sua toalha enquanto sai de uma banheira de espuma para a cama). A vendagem do álbum chegou à marca de 10 milhões, fazendo de Shania uma das três cantoras (junto com Whitney Houston e Mariah Carey) a ter dois álbuns com vendas acima de 10 milhões. Próxima parada? Ela e Mutt estão planejando um álbum de Natal para ser lançado no final do ano.

Se Shania teve inimigos, foram poucos. O cantor Steve Earle chamou-a abertamente de “a maior dançarina que o dinheiro pode comprar”, o cantor insistiu à Entertainment Weekly que apesar de às vezes usar roupas de funkeira, Shania “toma muito cuidado para não ser apelativa. E eu acho que [esse estilo] acaba sendo algo saudável para mulheres jovens. Eu gostaria de ter tido alguém quando eu tinha treze anos para me dizer: “Você pode vestir coisas que te agradam. Não precisa ficar com medo por seu corpo estar mudando. Passe por isso de um jeito confortável”.”

E quanto àqueles vídeos sugestivos? Ela alega que eles simplesmente mostram a parte dela que quer “brincar de vestir tudo de uma só vez”.

A enérgica Shania, que é vegetariana e nunca fuma ou bebe, esteve se apresentando recentemente quase sem cessar (incluindo uma tour pelos Estados Unidos neste verão). Se ela consegue encontrar horas vagas, gosta de passá-las na mansão suíça do século de XIX que Mutt e ela compraram recentemente à beira do Lago Geneva.

Ironicamente, todo este sucesso dos dias atuais nunca foi sua meta quando criança. No passado, ela queria simplesmente sobreviver. “Como toda criança, eu tinha sonhos”, ela explica a Maclean’s. “Viver em uma casa de tijolos e comer rosbife, ser seqüestrada por Frank Sinatra, e me tornar uma backvocal de Stevie Wonder. Nunca foi o meu sonho ser uma estrela. Esse foi o sonho dos meus pais.”

“Acho que eles rezavam muito por isso.”


Entrevista à Revista Maclean's, 2002

Em novembro de 2002 Shania concedeu várias entrevistas a publicações do mundo inteiro, sendo uma delas a revista canadense Maclean's.






Tradução da entrevita:

Maclean's Magazine, 11 de novembro de 2002
Autor: Jonathon Gatehouse
Tradução: Paulo Twain

Ela gravou seu primeiro nome no estrelato vendendo mais de 50 milhões de discos no estilo de seus vibrantes sucessos do pop e imagens sensuais nada tímidas. Em 19 de novembro, SHANIA TWAIN lançou Up!, seu primeiro álbum inédito desde Come On Over, 1997. A cantora de 37 anos, nascida em Timmins, Ontário, que agora vive num chateau do século XIX próximo a Montreux, Suíça, com seu marido e colaborador criativo Robert “Mutt” Lange e o filho deles Eja, de 15 meses, encarou Jonathon Gatehouse.

Houve algo diferente na preparação dessa gravação, lançada cinco anos após a última?

É que só ficou pronta agora. Ela provavelmente poderia estar pronta há um ano se eu não tivesse tido um bebê. Isso atrasou um pouco as coisas. Foi só dois anos e meio desde que deixei os palcos. Então nesses dois anos e meio nós escrevemos e gravamos um álbum e tivemos um filho. No final das contas, não demorou tanto assim.

Por que você chamou o álbum de Up!?

Eu sempre tento influenciar as pessoas de maneira positiva. Quero que minha música levante tanto o astral dos ouvintes quanto o meu, porque eu tenho de ir lá, cantá-la e conviver com ela, dia após dia, meses afora. Com esse álbum, nós estávamos no meio da coisa toda quando aconteceu o 11 de setembro. Tínhamos escrito Up! e eu pensei “Uau, esse título é perfeito, nós realmente precisamos nos animar”. Mais que tudo, as pessoas precisam - eu não diria de uma diversão, mas de algo tranqüilizador e aliviante. Uma distração positiva de toda essa aflição que vivenciam todos.

Como foi o processo de composição e gravação? Você e Mutt gravaram em casa?

Nós arriscamos um pouco. Eu encontro certa dificuldade em me concentrar em casa. Estando no convívio doméstico eu fico mais preocupada com o que vou fazer pro jantar. Quando sentimos que precisamos de um surto de criatividade, nós pegamos o carro ou subimos no trem e viajamos pela Europa - um pouco de Paris, Milão, alguns lugares. Nós achamos que depois de ir a um museu e ter um bom jantar fica mais fácil pensar sobre o que iremos escrever, ao invés de falar de alguém ou sobre o que falta na dispensa.

Ter Eja afetou o modo como aborda suas músicas?

Isso me modificou emocionalmente, e minhas emoções sempre vão parar nas minhas músicas. Mas não escrevi algo específico sobre ele, ou mudei minha direção. Eu escrevo coisas que se adaptem à minha voz, à minha personalidade, pois quero que as pessoas cheguem a me conhecer através da minha música. Ter um filho não mudou isso.

Você escreve sobre si mesma ou há alguém em sua mente quando compõe?

Eu tento escrever canções em que conheço as pessoas mencionadas. Quero que as pessoas recebam da música o que eu recebo. Ela pode fazer eu me sentir triste, feliz, de todo jeito. Gosto de estar na vida das pessoas desse modo.

O que te fez decidir por deixar os Estados Unidos e mudar para a Suíça?

Privacidade, principalmente. Eu realmente posso ter uma vida normal aqui. Eu volto pra casa fora da estrada e sou apenas outra pessoa na rua. Isso não tem preço quando você é alguém que foi uma personalidade altamente querida em qualquer outro lugar. Eu faço meus próprios doces, levo Eja ao parque. Simplesmente vou a todo lugar e ninguém lança um único olhar. Eles têm muito orgulho da discrição que há aqui. E muitas celebridades vivem aqui por esse motivo.

A Suíça foi um dos países onde eu pude encontrar tudo isso e que possui neve. Antes eu tinha saudades da neve, quando vivia em Nashville e na Flórida. As montanhas são maravilhosas. É ótimo esquiar nelas. Há diversos lagos aqui. Não é muito diferente do Canadá sobre vários aspectos. Até pelo fato de nós vivermos na parte francesa do país.

Como está o seu francês?

Está razoavelmente bom. Cometo vários erros, mas consigo me virar completamente.

Você se preocupa em manter contato com seus fans norte-americanos ou suas raízes?

Não, tudo é global agora. Nós temos internet, temos televisão. Nós temos a “corporação América” que está em todo lugar. Não é como estar desligado do mundo. E como uma artista internacional, você gasta seu tempo viajando pelo mundo, então nunca se fica mais tempo na América do Norte do que em qualquer outro lugar. É irrelevante.

As pessoas me perguntam sobre minha família, “você se sente excluída deles?” A resposta é não, porque eu sempre estive viajando, então eu os vejo tanto quanto eu os via no passado.

Do que você sente saudades do Canadá?

O norte de Ontário é único. Não sei se é porque eu vim de lá, mas sinto uma ligação íntima com o lugar. O interior é muito especial pra mim. Sempre me divirto quando volto lá pra fazer uma visita.

E é claro que há certas guloseimas do Canadá que eu tenho saudade - doces, aquelas jujubas de caramelo , elas são realmente difíceis de achar em qualquer outro lugar. Minha irmã sempre me traz algumas. Cachimbos de caramelo preto - eu amo esses - e você não consegue encontra-los em nenhum outro lugar. Os Kit Kats  não têm o mesmo gosto em nenhum lugar que não seja o Canadá. São pequenas coisas como essas.

Uma das novas canções, She's Not Just A Pretty Face, possui uma letra que soa como um hino feminista. “Ela é uma astronauta, uma manobrista de estacionamento, uma fazendeira arando a terra... Ela não é só um rostinho bonito.” Isso é uma reação ao jeito como você tem sido rotulada durante os anos?

Ela fala sobre mim, mas não foi por isso que eu a escrevi. Fazia um tempo que eu me sentia mais como um rosto do que conteúdo, mas eu não me sinto mais assim. Essa música é sobre as mulheres em geral que muitas vezes não são levadas a sério se por acaso forem bonitas. Há muito mais em nós do que isso.

O humor é um fator importante nas suas composições?

Oh, claro. Eu sempre gosto de dar uma apimentada. Veja as coisas como em [outra canção nova] I'm Gonna Getcha Good. Normalmente você diz isso quando está louco por alguém, ou está tentando retomar o relacionamento. Mas esta canção é sobre o amor.

Você tem tido uma extraordinária carreira de sucesso. Você ainda tem ambições?

Meus objetivos mudam todo o tempo. Mas há sempre canções a escrever, assuntos a debater, há sempre emoções para se expressar. Nunca deixarei isso.

Estou sempre tentando explorar novos temas e encontrar diferentes jeitos de expressar as mesmas emoções, porque a vida é um tanto repetitiva na verdade. Estamos sempre vivenciando as mesmas emoções, todo dia. Se você é uma pessoa criativa, precisa achar um jeito singular para expressar isso.

Quando você diz “um jeito singular” faz parecer que veremos um álbum de jazz de Shania Twain ou um álbum de música clássica nos anos que virão. Veremos?

Não sei, mas eu sou muito versátil. Sempre tive gosto por música clássica, mas não sei se iria tão longe assim. Há tantas coisas que você vivencia na vida e que te inspiram a seguir diferentes direções, então quem sabe o que poderá influenciar minha música?


Entrevista à Revista Redbook

Shania foi capa da edição de dezembro de uma revista chamada Redbook, pra qual deu uma entrevista e fez um ensaio fotográfico inédito - e incrivelmente lindo.



















Fotos:




















































Tradução da entrevista:
Por que você precisou de todos estes anos afastada?
Minha música reflete o que está se passando na minha cabeça, e minha vida precisa me envolver para que descubra quem estou me tornando. Quando tudo acontece a você de uma só vez - o que, nessa indústria, acontece - não há muito tempo para refletir.

Como é voltar aos holofotes depois de passar tanto tempo em casa com seu marido e seu filho?
Não sou, naturalmente, alguém que ama os holofotes, de modo algum, mas isso [fazer um ensaio de capa para a REDBOOK] é um jeito legal de começar. Eu não me preocupo em ser o centro das atenções num ambiente controlado e confortável como esse. As aparições de tapete vermelho são um pouco mais inquietantes quando você não está a todo o tempo fazendo isso.

Quem é você agora comparada a cinco anos atrás?
Eu estou mais forte. Mais madura, porém não mais despreocupada. Me sinto num período de transições. Estou tentando realmente ficar confortável na minha própria pele, porque não é fácil quando se está em evidência o tempo todo. Não quero alguém fotografando minha celulite - não suporto isso! Veja, isso é onde o vai e vem começa. É um estranho paradoxo: Eu não quero realmente compartilhar meus defeitos com as pessoas, mas ainda sim quero ser real. Eu quero ter sucesso, mas não tenho realmente o que preciso para fazê-lo confortavelmente.

Você vivenciou um enorme e repentino sucesso nos anos 1990. Como você conseguiu se estabelecer e não se deixar cair no esquecimento?
Eu tenho estado no esquecimento, mas de maneira diferente. Eu lutei internamente um bocado com a fama, e conviver com ela tem sido muito difícil. Minha fama me faz muito introvertida em vários aspectos, e eu só estou começando a lidar com isso agora. Cheguei a um ponto onde nunca olhava alguém nos olhos. Isso era como viver numa prisão. As pessoas me reconheceriam, o que era, pra mim, algo horrível. Elas esperavam algo de mim, ou queriam mais, ou queriam me criticar, ou elogiavam-me quando eu não me sentia merecedora, e isso me embaraçava. Às vezes nos shows eu notava alguns fãs e pensava, Cara, como vocês podem me dedicar o tempo de um dia inteiro? Eles eram tão amáveis e prestativos, e eu pensando, Eu dou o meu melhor e adoro o que faço, mas eu não mereço tudo isso! Isso era muito, muito difícil.
Mas eu tenho aprendido que muitas de minhas reações eram só minha própria insegurança. Meu marido disse-me, “Você não entende o quanto você influencia todas essas pessoas - não leve isso pro lado pessoal. Você tem de deixar seu ego fluir.” Agora eu percebo, isso era sobre eles. E não preciso ser tão boa quanto eles pensam, só preciso ser eu mesma e se eles acham isso fantástico e adoram isso, se estão recebendo algo de bom com isso, então é isso que conta.

Quais são suas prioridades agora?
Minha saúde em todos os aspectos - minha saúde emocional, minha saúde mental, emocional e minha saúde física. Nos últimos anos, eu tenho percebido o quão frágil eu sou.

Como você se cuida?
Eu não sou exatamente uma escrava para agradar a todos, o que eu considero ser uma tendência feminina. Eu deixo parte do meu tempo para mim mesma; uma grande parte do tempo para minha saúde mental, emocional e física. Estou começando a praticar yoga, e com muito entusiasmo. Já sou vegetariana há 15 anos e como muitos alimentos crús.

Suas novas prioridades vêm das mudanças da idade na vida - ter tido um filho e chegado aos 40?
Estas são grandes mudanças. Meu filho está com 6 anos agora, e o “timing” de se chegar aos 40 mais o fato de eu ter me dedicado tantos à minha carreira... Agora eu me relaciono mais fortemente àquelas músicas sobre ser uma mulher em um universo masculino do que quando eu as escrevi. Me sinto até mais certa de que o mundo ainda é daquele jeito que eu sempre achei que fosse.

Onde você vê isso em sua vida?
Se você é uma mulher em qualquer idade, você tem esse instinto que te faz sentir o seu futuro já escrito: Você tem que começar a abandonar seus “bonecos de menino”. Começar a só usar saias. Você precisa considerar educar-se, porque nestes dias você espera ser mais independente, ao invés de casar e viver à custa do marido. Mas depois, você começa a ter filhos, o que lhe faz abandonar sua carreira no meio, então para que serviu toda aquela educação? Isso é exatamente a questão que nós mulheres encaramos, e se nós realmente somos talentosas, nós também encaramos outra questão: Nós abandonaremos nosso talento? Podemos fazer isso? Podemos fazer isso tudo pela metade? Muitas mulheres não aceitam isso. Eu sei agora o quão poderosas nós somos e quão difícil é ter esse poder. Eu não estou dizendo que nós escolhemos ser fortes. Não, nós precisamos ser.

É mais um instinto de sobrevivência.
É sim - isso é porque eu uso a palavra “instinto” facilmente, porque como uma garota, você já nasce com essa habilidade. Eu sou contra os homens em tudo. Eu os amo - nós precisamos deles para muitas coisas. Eu só tenho mais a dizer agora sobre o que é ser uma mulher do que eu sempre disse - e eu ainda não disse tudo que precisava dizer! [risos]

As mulheres enfrentam dificuldades na indústria do entretenimento?
Sim. “Mulheres tem bebês, mulheres ficam gordas, mulheres são emotivas” - todas estas coisas. Isso é tudo verdade, mas você não pode pegar nossas qualidades e jogar o resto fora! É sobre isso que eu gosto de cantar. Ainda sinto a necessidade de defender isso, até na minha vida pessoal.

Na sua vida pessoal, o que serve de exemplo da defesa por si mesma?
No nosso lar, só os afazeres domésticos com meu filho. Meu marido e eu somos bons pais. Ele é ótimo com nosso filho. Mas está acima de mim deixar sob a responsabilidade do meu marido a tarefa de tomar conta dele. Se eu não deixo, ela é automaticamente minha. De algum jeito, nós mulheres cuidamos mais do que é preciso algumas vezes. Nós não precisamos controlar tudo. Então escolha o que você quer controlar, e geralmente o que você mais quer controlar são coisas que você curte. Tento priorizar desse jeito. Por exemplo, eu adoro lavar roupa.

O que mais você gosta de fazer como isso?
Eu gosto de manusear as roupas de escola do meu filho e suas pequenas meias. Gosto de por novos lençóis na nossa cama. É tranqüilizador; terapêutico. Eu espero meu marido fazer isso? Não! Se eu quero as coisas feitas do jeito certo, eu não espero que ele faça. Ele é muito bom lavando a louça, e você sabe o que mais? Eu raramente ligo o lava-louças agora, pois não é mais minha a responsabilidade sobre isso.

Agora que Eja está ficando mais velho, você irá dar-lhe alguns afazeres domésticos?
Absolutamente. Ele já gosta de cozinhar. Não adora guardar seus brinquedos, mas irá fazê-lo. Alguns meses atrás eu comecei dizendo, “Eja, eu sou sua mamãe, não sua escrava. Eu não sou uma escolha que fará tudo por você” Agora eu pergunto “Eja, você pode, por favor, pegar água pra mim?” e ele responde, “Mãe, eu não sou seu escravo!”

O que você espera para a infância de Eja?
Eu gostaria que ele fosse desinibido, humilde e honesto, sem ter que se privar dessas qualidades. Quando você não vem de uma família humilde, ter gratidão é uma qualidade difícil de ter. Então nós vamos tentando do nosso jeito mantê-lo agradecido. Nós não o mantemos em uma bolha.

Que lições a sua infância lhe ensinou que você tem passado ao Eja?
Eu não tive escolha de como crescer, mas sou insegura por que outros tiveram mais. Mas sou muito grata a isso, pois também fez-me humilde. Agora que eu tenho e não sou uma pessoa pobre, tenho aprendido como é importante manter a humildade.

Como são os feriados para você e sua família? Seus irmãos ainda estão no Canadá. Você os vê no Natal?
No último ano nós tivemos um grande Natal com todos juntos, e foi realmente ótimo. Geralmente, Mutt, Eja e eu fazemos uma festa simples de Natal. Ele é igualmente comercial para nós, pessoalmente. Nós ficamos envolvidos com a comunidade. Lá há um monte de programas sociais em nossa vizinhança onde nós coletamos brinquedos e os doamos.

A música sempre tem estado em grande parte da sua vida? Você ouve um pouco de música quando está em casa?
Não. Eu realmente não gosto de música como tema de fundo. Eu preciso ter algo para ela, me perder nela. Quando era adolescente, eu ficava andando com meus amigos, e se minha música preferida começasse a tocar, eu dizia, “Quietos!”

Em que música você tem se perdido ultimamente?
Eu ouço muitas coisas. Ponho músicas do Michael Bublé que eu amo demais; Consigo me perder com Etta James.

As canções que você está escrevendo para o próximo álbum são mais introspectivas que o normal?
Sim, definitivamente. Elas são sobre a insegurança que a fama me passa. Eu achava tão difícil lidar com a crítica - não a crítica profissional, mas a crítica pessoal. Não quero ver as pessoas preocupadas com os meus defeitos. Isso me frustra e me faz concentrar em coisas ruins. Eu quero focar-me nas minhas canções. Então, esforço-me nisso e estou chegando ao ponto onde, agora, posso honestamente dizer, “Ou eu fico confortável em ser eu mesma, ou desisto dessa indústria.”

Que tipo de mensagens você quer transmitir para as mulheres que a ouvem?
Eu sinceramente acho que a saúde mental da mulher é crucial. Nós estamos de um jeito tão superficial. Precisamos ser capazes de ir de nós mesmas. Eu quero me sentir bem em ser eu mesma.

Tudo que você viveu ou sentiu de alguma forma encontra forma nas suas canções?
Absolutamente. Tudo que eu escrevo é inspirado por alguma coisa que aconteceu a mim em algum momento.

Em que sentido criar uma fragrância é como criar uma música?
Naturalmente, eu ponho minhas idéias criativas na música, então foi muito diferente colocá-las em algo mais palpável - em um frasco. Mas eu ainda espero que ele seja original e reflita quem eu sou.

Como você define aborda o Shania Starlight, sendo tão comparado à sua primeira fragrância?
Para a nova, a idéia de romance e ter algo para a noite atraíram-me. E assim como minha música, eu queria ir na direção do poder feminino. Isso é quem eu sou agora em minha vida e onde eu provavelmente estarei, parece-me, por um tempo. Então, não é preciso usar algo só porque seu namorado acha que cheira bem, mas sim usar algo que te faz sentir bem consigo mesma. Acho que nós temos cada vez menos tempo para fazer uma quantidade enorme de coisas, e isso tudo é sobre aqueles pequenos momentos de auto-tolerância e de sentir-se glamourosa.

Como você imagina seu futuro?
Eu cresci constantemente muito solitária, e isso fez-me criativa. Então, de repente, eu comecei a ter sucesso com a música, o que foi algo extremamente extrovertido. Agora, estou em algum lugar meio, tentando balancear meu desejo de solidão com a exposição que a fama traz. E você fala sobre um futuro remoto, eu provavelmente estarei nem algum lugar esquecido do Canadá, vivendo entre alces e ursos. [ risos ]

Pelo que você luta em suas músicas agora?
Eu quero continuar escrevendo e gravando coisas que afetem as pessoas de um jeito positivo e continuo tentando fazer canções que tenham um significado. O que eu escrevo e canto é uma grande parte de quem eu realmente sou. Só quero escrever músicas que façam a diferença.




Participação de Shania em 2003 no Oprah Winfrey Show


Ela é uma princesa multi-platina do pop - A cantora Nº 1 em vendas de todos os tempos. Mas Shania Twain não esqueceu suas raízes. Ela cresceu na pobreza, sua família teve de se virar para comprar comida e roupas. E quando seus pais morreram num acidente de carro, ela, aos 22 anos, abandonou seus sonhos de conquistar fama para cuidar de seus três irmãos mais novos.


Oprah: Agora, você conquistou um vidão - sempre imaginou isso pra si mesma?

Shania: Eu sempre sonhei, é claro, que a música poderia pagar minhas contas um dia e que eu não teria de passar fome ou frio e todas essas coisas. E estava determinada a tornar isso real. A partir do momento em que eu consegui isso, todo o resto não me importou mais.


Numa conversa emocionante, Shania, que nunca tinha se apresentado com Dolly Parton, contou à Oprah que estava nervosa em cantar com seu ídolo de infância. Estava realizando o sonho de toda uma vida - ali no estúdio!


"Dolly escreveu várias canções profundas e marcantes. Comecei a escrever quando tinha oito anos - foi quando Dolly Parton tinha alcançado o topo. Então, aprendi a tocar violão. Eu basicamente queria ser Dolly Parton. Queria aprender como esrcever canções como ela. sentia a música que ela escrevia. Ela é uma cantora bem emotiva. Sei que ela é uma cantora country e odeio ter de dizer isso - mas ela é uma cantora de soul music."


Melissa Etheridge enfrentou vários obstáculos por anos - ela é uma guerreira assumidamente gay e vendeu milhões de cópias. Melissa recentemente se casou com a atriz Tammi Lynn Michaels numa linda cerimônia no casa de Dick Clark na California.



Melissa: [A decição em se casar] foi algo complicado. É muito arriscado...



Shania: E aqui você está flertando com Dolly Parton!



Dolly: Nós trabalhamos juntas recentemente e ela me perguntou se eu acreditava em casamento entre pessoas do mesmo sexo. Eu disse, "Bem, sim! Porque vocês não podem sofrer como nós, pessoas casadas, sofremos?


Shania Twain realiza o sonho de uma vida - partilhar o palco com seu ídolo, Dolly Parton.



Juntas, elas cantam a canção "Coat of Many Colors", de Dolly. A música, do CD "Just Because I'm a Woman", um tributo a Dolly Parton, sempre foi teve um espaço reservado no coração de Shania.


Voltando para uma última música, aqui está Shania Twain! Ela cantou a música em exaltação às mulheres - She's Not Just a Pretty Face", de seu mais novo CD, Up!



Como se pode perceber, esses comentários nas fotos contam um pouco do que mostra o vídeo. Essa parte de Shania dizer que Melissa estava "flertando com Dolly Parton" está logo no fim do vídeo, quando Shania bate a mão na perna de Melissa para chamar sua atenção. Acho que só ela pra descontrair um assunto tão sério como aquele.

Na abertura do vídeo, quando exibem partes de vídeo-clipes de Shania, Oprah diz "A maior cantora solista em vendas de todos os tempos. O sonho de Shania Twain vira realidade aqui na Oprah". Aparece Shania entrando no palco e chorando, e quando ela está sentada no sofá, diz o seguinte: "Esse é um dos momentos em que eu queria que minha mãe estivesse aqui." e o público se emociona. Mas também, quem não teria essa reação ao ver a situação de Shania. Cantar com Dolly foi mesmo a realização de um sonho pra ela, na verdade antes de ser o sonho dela, era o sonho dos pais.

Mais um video:



Entrevista no E! Online

Entrevista com Shania exibida no E!Online, o site de uma emissora de TV a cabo.
Não se pode dizer muita coisa sobre esta entrevista, pois dados básicos faltam. Falta a data da entrevista, da qual podemos deduzir o ano de 1999, já que a prévia dizia que Shania tinha 33 anos e parece anteceder julho.

E!Online - Q&A (Dúvidas&Perguntas) - 1999


Você disse que não levaria tão a sério sua carreira se não fosse a trágica morte de seus pais.
Sim, é a mais pura verdade. Quando você passa por algo tão drástico e traumático, sente que não há mais nada a perder na vida. Nada mais. Você se torna um tanto frio e despreocupado. Atravessei um período onde definitivamente não tinha medo de tentar qualquer coisa. Não tinha medo de falhar. Topava qualquer desafio - qualquer um.

Ainda se sente assim?
Não.

Agora está receosa?
Não tanto, mas recuperei um pouco da minha sensibilidade. Por alguns anos, nada tinha de estar a meu gosto.

Qual foi a coisa mais corajosa que você fez para começar a ser notada no meio country?
Eu ter usado roupas curtas em meu primeiro vídeo, mesmo sendo advertida que isso, pelo meu estilo musical, poderia ter uma forte repercussão.

Está dizendo que não queriam ver você mostrando o umbigo?
Eles não foram e disseram “Você não pode”. Foi mais como “Só estamos te prevenindo. Isso poderia ser o fim da sua carreira e poderia nunca mais trabalhar.” E realmente não me importei com isso. Acho que por estar vindo do Canadá, não fazia muita idéia de como eram as coisas em Nashville.
Eu pensava estar indo para ter liberdade comigo mesma, ter o controle sobre minha imagem e como eu apresentava a mim e a minha música. E não me mandaram embora por ser assim, tive sorte, bem, se eu não pudesse ter qualquer controle, o que estaria fazendo lá? Senti que deveria ser eu mesma, ignorar todos os avisos e seguir em frente.

Então, qual a roupa mais louca que já teve de usar?
Minha maior ousadia foi quando usei meu primeiro biquíni. Ele não era pequeno, de modo algum, mas era justo e sempre tive paranóia com este tipo de material. Você sabe, quando se está aos 13 anos, ainda está se desenvolvendo, se auto-conhecendo. Sou do tipo de pessoa que quando vestisse uma roupa de banho na praia, iria até a borda da água usando um disfarce e só então o tiraria e pularia direto n’água.

Quando aprendeu a usar seu apelo sensual nos shows?
Sempre tive um senso de liberdade no palco. Você está fazendo uma música, ela é muito expressiva e isso tudo é transmitido em linguagem corporal.

Você é muito relaxada na estética em sua vida particular?
Muito, muito mesmo. Sou mais o casual e confortável, não uso qualquer coisa fina no meu dia-a-dia.

Garth Brooks me disse uma vez que algumas das calças jeans que ele usa são tão apertadas que praticamente precisa de um guindaste pra subi-las e fechar o zíper. Você tem sempre que recorrer a estas táticas bizarras para vestir alguma roupa?
Não, pois mesmo que algumas sejam bem justas, todas tem que se esticar e permitir que eu me mova. Têm de ficar confortáveis e não me apertar. De jeito algum abriria mão do conforto pelo visual.

Você trabalha muito seu físico?
Na maioria das vezes eu confio nos shows para manter a forma. Eles têm duas horas de apresentação… uma longa e árdua apresentação. É gasta muita energia o tempo todo. Não faço qualquer coisa além. Acho que seria muito bom se eu adicionasse agora uma rotina de exercícios à minha vida.

Como está se sentindo depois de todo este tempo fazendo turnês?
Bem, não me sinto fisicamente cansada. Estou um pouco cansada é da vida na estrada, não especificamente dessa turnê. Eu fazia shows promocionais por quatro anos antes dessa. Realmente, fazer um show longo é mais fácil do que turnês promocionais. Estou tranqüila com meu show, com meu público, e esse é um estado muito bom para se estar. Minha hora favorita do dia é a hora de sair e cantar.

Seu marido vai com você na estrada?
Não, ele tem outras coisas a fazer, tem sua carreira.

Mas houve uma publicação feita sobre o fato dele não gostar de estar na mídia e de não reparar como sua imagem o afeta. Isso é um problema?
Meu marido tem muita sorte de poder ser tão bem sucedido sem ter de estar na mídia. Compreendo perfeitamente. Se eu pudesse ter ganhado dinheiro e sucesso sem ser uma estrela, estaria satisfeita.

Bem, desde que você entrou definitivamente à mídia, diziam que você e seus agentes estão esperando uma carreira “do tamanho da dos Streisand”, isso incluiria filmes?
No momento estou focada no que faço e não estou lendo propostas. Isso é, em parte, devido a eu não estar certa de que seria boa nisso.

Você disse que houve várias propostas às quais você recusou devido a algum tipo de nudez ou sexo - ou ambos. Você ainda pensa desta forma quanto a fazer este tipo de trabalho?
Ah, sim. Embora realmente me sinta encorajada [a fazer filmes], pois vi uns filmes nos últimos anos que não tem nada dessas coisas. Eu penso “Wow, talvez haja algum lugar pra mim aí depois de tudo”.

Falando de lugares... Você e Mutt saíram recentemente da sua propriedade “20-milhas-quadra” em Adirondacks e compraram uma casa em Genebra, Suíça e outra ao norte de Miame, por quê?
Chegou o momento de nos perguntarmos onde realmente queríamos construir nossa casa dos sonhos. Não tínhamos construído ainda uma casa em Nova York, somente um estúdio, e começamos a levar a coisa da “casa dos sonhos” muito mais a sério. Morando na Suíça, nós teríamos as quatro estações - algo que nós não teríamos na Flórida.

Olhando mais a frente, quando poderá pensar em dar uma parada?
[um longo silêncio] Não até 4 de julho. Aí então eu terei a chance de ser uma esposa - e brincar de mãe com meu cachorro e meus cavalos.

Quantos cavalos você tem?
Quatro no momento.

Onde você os mantém?
Estou levando-os pra Suíça na primavera. A Flórida não é lugar pra eles. Eles são tão quentes que deve haver todo o tipo de controle de ar para eles. Isso requer muita, muita manutenção.

Onde você gostaria de estar daqui a 10 anos?
Num cavalo, e saudável. Isso é tudo que eu posso imaginar agora. Acho que quando você está realmente ocupado com a carreira, seus sonhos tendem a te levar pra outro lugar - e agora meus sonhos me levam pra longe do trabalho. A grama é sempre mais verde no quintal do vizinho.




Shania Twain no filme I Heart Huckabees


Shania fez uma participação no filme I Heart Huckabees em 2004.
Video abaixo:




Shania canta a música de Eja

Shania Twain canta a canção de adormecer que fez para seu filho, Eja D'Angelo no Programa Tore På Sporet, na Noruega, em 2002.
Video abaixo:

Tradução da música:
Eja D'
podes contar
um, dois, três?
ninguém é
amoroso
como eu
Eja D'





Shania canta com Elton John

Abaixo os videos do dueto de Shania e Elton John
No video abaixo cantam em dueto "You're Still the One" de shania e "Something About The Way You Look Tonight" de elton.
Video abaixo:







Tradução das Músicas de Shania
(Videos Legendados)
Shania Twain - I Ain't Goin Down

Shania Twain - I'm not in the mood

Shania Twain - When you kiss me

Shania Twain - From This Moment On

Shania Twain- Ka-Ching

Shania Twain - Man! I Feel Like a Woman & UP!

Shania Twain - You're still the one

Shania Twain- You Shook me All Night Long

Shania Twain - It Only Hurts When I'm Breathing

Shania Twain - Woman in me

Shania Twain - Nah!

Shania Twain - I Won't Leave You Lonely

Carole King, Celine Dion, Shania Twain and Gloria Stefan- You've got a friend

Shania Twain - In My Car I'll Be The Driver

Shania Twain- Amneris Letter

Shania Twain -You've got a way ( Esta não é original)




Shania no Swiss Red Cross Ball 2009
Retirei o seguinte post do blog :http://projectoshanianobrasil.blogspot.com/
Vejam abaixo:


Shania no Swiss Red Cross Ball 2009 (Fotos e Video)
Shania esteve esta semana (dia 7 de Junho) no Swiss Red Cross Ball 2009,o evento suiço que arrecada dinheiro todo ano para entidades.Este ano o tema foi "A Magia da Africa".

A Shania,como confirmado,conpareceu ao envento,onde,pelo que poderemos ver nas fotos abaixo ela se divertiu muito:


eu também trouxe um video que mostra Shania dançando e se divertindo muito.Ela também da uma pequena entrevista,mostrando como é divertido para ela estar ali e como é importante ajudar no evento:

Shania diz no video:

"Doar é o melhor presente para ser feliz. Isso é o que eu acho. Isso é algo favorito meu para se fazer todo ano, então, sim, eu estou muito feliz por estar aqui."



Deve ter sido muito legal.Espero que tenham gostado.Isso mostra Shania dando a volta por cima!

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